terça-feira, 13 de novembro de 2007

Verdade

Na verdade
Portas não há
Se há o que esconder
Por que verdade há de se chamar?
Escancarada é ela
Não um labirinto
Onde a mentira
Muda sempre o início
Reinventando a cada momento
Se repetindo tão envolvente
Passando-se por caminho
Enfeitando-se de querer.
A verdade
Mesmo que pela metade
É mais única
Que uma mentira inteira
Feita de muitas falsidades

Baco Dionísio, com todo o respeito ao mestre Drummond
08/11/07

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