terça-feira, 13 de novembro de 2007

Está aberta

Abro a janela para exterminar as sombras
Revejo se está tudo em seu lugar
É o sol, o vento, os sons,
Um casal de sabiás a brincar
A sensação de liberdade
É tudo que mais importa na vida
Entra pela minha janela aberta
Para o lugar de onde nasci
Por tanto tempo
E porque retornei aqui
Pergunto a mim mesmo
Se estás com saudades
Encabulo e digo, de verdade,
Não é ruim este sentimento
Também não serei o primeiro
A chorar o amor verdadeiro...
Mas porque essas lágrimas
Que teimam em não mostrar
Que era apenas eu abrir
Apenas esperar
De janela aberta observar
Para você retornar pra minha vida
Já que nunca saiu dela,
E mal aberta a porta, rangida,
Para desfazermo-nos das vestes fingidas,
Para nossos poros se beijar
Matando a saudade do contato
Encharcando nossos órgãos de prazer
Tornando pura a nossa fonte de beber
Baco Dionísio, a tarde e outras coisas estão fervendo
14/09/07

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