terça-feira, 13 de novembro de 2007

Tapete Mágico

A chama da vela
No espelho do canto
É a alma que revela
Não é dia de espanto;
Tomo um cheiro da alfazema
Capto o acre do alecrim
A arruda espanta os feios
Olhos que mangam de mim;
A pimenteira roxa libera
Suas ardidas energias
Comigo ninguém pode
Me esfrego de erva-de-santa-luzia;
No pau-santo acendo o incenso
O sândalo invade toda a magia
No cristal bruto meu intento
A água pura a tudo incendeia;
Flores brancas acalmam meu tormento
Sobre o tapete mágico
Vou levitando
Minha vassoura são meus pensamentos
Que nesta noite de chapéus e travessuras
O doce da poesia seja teu encantamento

Baco Dionísio, mais para travessuras nesta noite doce...
31/10/07

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