Quantas ondas terei que pular
Até que navegue todo este mar
Que se apresenta diante de mim
Que se agiganta diante de nós
Que aceita as barquinhas de flores e pós
Que se perfuma de branco e igapós
Que promete desatar esses nós
Que a gente de tanto circular
E meter os pés pelas mãos
Insiste sem querer em não afrouxar
Quantas sementes terei que guardar
Até que toda a riqueza me venha a calhar
O suficiente para esta vida levar
Sem que a vida me leve de cor
Sem que nada me impeça onde eu for
Sem que nada aborreça meu amor
Quantas frutas ainda a mastigar
Para sementes poder espalhar
Para mandingas simpáticas debulhar
Para rituais novos seculares repetir
Para vitrais colors milhares colorir
E este Sol todo a me despir
Acendendo e mostrando o meu sorrir...
Baco Dionísio, agradecendo as muitas mensagens, pedindo desculpas pela ausência forçada pela tecnologia falha, mas entrando com pé, mão, olho e orelha direitos neste ano fantástico de 2008, desejando a vocês muita “alegria é a melhor coisa que existe...”
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