segunda-feira, 31 de março de 2008

Sol

O que vejo é a silhueta
Da sombra do meio-dia
Tão pequena, concentrada,
Condensada em pouco espaço
Da luz quente a pino
Ereta forma de brilhar
Sem contornos
Uma mancha no chão
Resumo de todo o corpo
Síntese de toda a vida
Um borrão de energia
Contida pelo bloqueador
Dos cremes da existência
Inexistente cor
Reflexo da relativa
Arte de se expor.

Baco Dionísio, fim de semana de escalda pés, chás e outros rituais anti-gripais, mas que tudo passa e que vocês tenham o Sol a lhes beijar
28/03/08

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