quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Vinho & Poesia

Muito lhe agradeço seu apreço
Carinhos, atenção e rimas com paixão
Mas como deus do vinho preciso
E não quero parecer restrito
A velhas fórmulas de comemoração
Seguir regras não é muita minha vocação
Mas se na lira havia alegria
Nesta boca não entra ambrosia
Que ao vinho mataria
Mas quem sabe no final
Após uma água mineral
A dois se degustasse doce iguaria
De colheradas, cada qual servindo ao outro
Como filhotes de aves de rapina
Como crianças na primeira fila
Do picadeiro desta folia

Baco Dionísio, súdito da noite...
17/12/07

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