Ele se define
Pela própria indefinição
É um gostar sem razão
Sem buscar explicação
É a falta de ar
Com todo o gás do mundo
É a vontade de acordar
Mesmo no sono profundo
É o ressuscitar
Do poeta moribundo
É o encontro do mar
Com o doce rio inundo
É sentir no paladar
O desejo do outro a fundo
Baco Dionísio
17/09/08
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Setembro
Derrete
Esquenta com tuas cores
Este clima de bolores
Horrores climáticos
Sem fungos nem fundos
Gélida parada de estação
Na profundidade estática
Plástica
Do florescer...
Perfumes de olhos guardados
Encarcerados em sobretudos
Não reciclados
Casacos de defuntos silvestres
Assombrando dias curtos
Noites longas de neblinas
Encobrindo bússolas
Abafando canções
Assando sonhos
Como pinhões
Traga-me a nudez da beleza
Contaminando o ar de polens
Em minhas retinas de contrastes
Encharca com tua indecisa umidez
Esta pele ressequida e oleosa
Farta de lãs e flanelas
Eriçada por transparências de seda
Desejosa de toques sutis...
Baco Dionísio, antecipando a primavera, afinal pra que servem os deuses...
04/09/08
Esquenta com tuas cores
Este clima de bolores
Horrores climáticos
Sem fungos nem fundos
Gélida parada de estação
Na profundidade estática
Plástica
Do florescer...
Perfumes de olhos guardados
Encarcerados em sobretudos
Não reciclados
Casacos de defuntos silvestres
Assombrando dias curtos
Noites longas de neblinas
Encobrindo bússolas
Abafando canções
Assando sonhos
Como pinhões
Traga-me a nudez da beleza
Contaminando o ar de polens
Em minhas retinas de contrastes
Encharca com tua indecisa umidez
Esta pele ressequida e oleosa
Farta de lãs e flanelas
Eriçada por transparências de seda
Desejosa de toques sutis...
Baco Dionísio, antecipando a primavera, afinal pra que servem os deuses...
04/09/08
Assinar:
Postagens (Atom)